Com a valorização e crescimento imobiliário que ocorreu em todo o estado do Rio, um dos setores profissionais que mais cresceu nos últimos anos foi o de corretores de imóveis. Atualmente existem cerca de 53 mil em atividade no Rio de Janeiro. Uma das metas do candidato à presidência nas eleições do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-RJ), Manoel Maia, é organizar e incrementar a formação e atualização desses profissionais. Ele estará em campanha, na próxima semana, nos municípios de Duque de Caxias e São João de Meriti.

“Se faz necessária a consolidação da imagem do corretor de imóveis como um profissional, habilitado de forma multidisciplinar, a atuar num mercado altamente competitivo e com inúmeras variáveis”, explica Manoel Maia, atualmente vice-presidente do Secovi Rio.

Apesar de ser considerada uma das 10 carreiras mais estressantes pelo site de empregos CareerCast através de ranking que avaliou 200 profissões diferentes nos Estados Unidos e levou em conta fatores como condições do ambiente de trabalho, grau de competitividade, riscos e remuneração, a carreira rende altos salários e possibilidades de crescimento.

“O mercado imobiliário aquece a economia de todo o país e o corretor é responsável por finalizar esse processo. Precisamos de um atendimento de excelência. É preciso investir para o aprimoramento profissional”, enfatiza Maia.

Além dos cursos oferecidos de Técnico em Transações Imobiliárias (TTI) e Superior de Gestão em Negócios Imobiliários, uma das propostas é a criação de um Centro de Apoio Profissional ao Corretor de Imóveis, além de programas de ordem política como a Isenção do IPI para compra de veículos para quem atua como corretor de imóveis. “Entendemos que o automóvel, assim como o computador e o telefone celular, são ferramentas de trabalho dos nossos profissionais”, acrescenta.

Em franca expansão e valorização, principalmente com os eventos esportivos e a implementação de unidades pacificadoras, a carreira de corretor de imóveis foi beneficiada com a elevação do potencial de muitas regiões. “É preciso fazer uma vigilância permanente sobre aqueles que atuam no mercado sem estar devidamente qualificados e cumprindo as normas estabelecidas pelo Conselho e pela lei”, finaliza Maia.