São João de Meriti | 03 de julho de 2010 - 00:00
História
Origem do nome
Com o crescimento de uma vila próximo ao rio Meriti (Freguesia de Meriti) e a importância comercial dessa nova vila, o nome São João Batista de Trairaponga, antigo nome do Município, foi substituído pelo de São João Batista de Meriti, permanecendo assim, durante todo o fim do século XVII e XVIII.
História
A colonização do território onde se localiza o atual município de São João de Meriti data da segunda metade do século XVI.
Tudo leva a crer que nas terras fluminenses, nos vales dos rios Meriti, Sarapuí, Estrela ou Inhomirim, teve início o povoamento, em 1566. Em 1568, recebeu Braz Cubas, em doação de sesmaria, 3.000 braças de terras de testada para o mar e 9.000 braças de fundo pelo rio Meriti "correndo pela piassaba da aldeia de Jacotinga". Daí se infere que as terras de São João de Meriti se enquadravam na sesmaria de Braz Cubas.
Até 1644, não há notícia da existência de capelas na região. Nesta data, surge a localidade de São João Batista de Trairaponga, que se torna paróquia por Alvará de fevereiro de 1647, durante a prelazia do Reverendo Antônio Martins Loureiro.
A capela existente em Trairaponga serve de matriz até 1660, época em que é transferida a categoria de sede ao templo localizado próximo ao rio Meriti, em terras hoje compreendidas na cidade de São João de Meriti.
Anos depois, arruinado o prédio da igreja, desloca-se o núcleo social e religioso para a zona portuária, onde se havia erigido nova capela em 1708, dedicada por João Correia Ximenes à Nossa Senhora da Conceição.
Em 1747, retorna a sede da freguesia às margens do Meriti, ao exato lugar onde se erguia outrora o templo arruinado, alterando-se sua denominação para freguesia de São João Batista de Meriti.
Desde então a região começa a prosperar. O rio Meriti escoa livremente o produto das lavouras. Funcionam, entre 1769 e 1779, nove engenhos de açúcar e duas engenhocas, a produção agrícola eleva-se a 800 sacos de farinha, 140 de feijão, 145 de milho e 390 de arroz. Durante muito tempo, as culturas da freguesia de São João de Meriti, mantidas pelo esforço físico do negro escravizado, rende verdadeiras fortunas aos senhores da terra.
A partir de 15 de janeiro de 1833, sendo o povoado de Iguaçu (atual Nova Iguaçu) elevado à categoria de Vila e sede de Município, a freguesia de São João Batista de Meriti passa a integrar sua jurisdição.
Em meados do século XIX, atinge o seu mais alto ponto de desenvolvimento, mas, a partir desse período, observe-se declínio social e econômico. A devastação das matas e conseqüente obstrução dos cursos fluviais e seu extravasamento favorecem a formação de alagados, a propagação da malária e o abandono das terras assoladas.
Com a inauguração, em 1886, do trecho da linha férrea que ligou a cidade do Rio de Janeiro à Estação de Meriti (atual sede municipal de Duque de Caxias), situada em terras que pertenciam à então freguesia de São João de Meriti, muito sofre a povoação, sede da freguesia. Os moradores vão aos poucos abandonando a terra e fixando-se em torno da estação, em busca da facilidade de transporte pela estrada de ferro.
O reerguimento ocorre por volta de 1898, ao ser a região cortada pelos trilhos da Linha Auxiliar, que trouxeram consigo novas possibilidades de progresso. Outros fatores de desenvolvimento para a localidade, anos mais tarde, resultaram do saneamento da Baixada Fluminense e da construção da rodovia Rio-Petrópolis.
Hoje, São João de Meriti é um dos núcleos mais densamente povoados do Brasil, cortado pela Rodovia Presidente Dutra, que põe o Município em fácil comunicação com os dois maiores centros econômicos do País - Rio de Janeiro e São Paulo.
Fonte: IBGE
Com o crescimento de uma vila próximo ao rio Meriti (Freguesia de Meriti) e a importância comercial dessa nova vila, o nome São João Batista de Trairaponga, antigo nome do Município, foi substituído pelo de São João Batista de Meriti, permanecendo assim, durante todo o fim do século XVII e XVIII.
História
A colonização do território onde se localiza o atual município de São João de Meriti data da segunda metade do século XVI.
Tudo leva a crer que nas terras fluminenses, nos vales dos rios Meriti, Sarapuí, Estrela ou Inhomirim, teve início o povoamento, em 1566. Em 1568, recebeu Braz Cubas, em doação de sesmaria, 3.000 braças de terras de testada para o mar e 9.000 braças de fundo pelo rio Meriti "correndo pela piassaba da aldeia de Jacotinga". Daí se infere que as terras de São João de Meriti se enquadravam na sesmaria de Braz Cubas.
Até 1644, não há notícia da existência de capelas na região. Nesta data, surge a localidade de São João Batista de Trairaponga, que se torna paróquia por Alvará de fevereiro de 1647, durante a prelazia do Reverendo Antônio Martins Loureiro.
A capela existente em Trairaponga serve de matriz até 1660, época em que é transferida a categoria de sede ao templo localizado próximo ao rio Meriti, em terras hoje compreendidas na cidade de São João de Meriti.
Anos depois, arruinado o prédio da igreja, desloca-se o núcleo social e religioso para a zona portuária, onde se havia erigido nova capela em 1708, dedicada por João Correia Ximenes à Nossa Senhora da Conceição.
Em 1747, retorna a sede da freguesia às margens do Meriti, ao exato lugar onde se erguia outrora o templo arruinado, alterando-se sua denominação para freguesia de São João Batista de Meriti.
Desde então a região começa a prosperar. O rio Meriti escoa livremente o produto das lavouras. Funcionam, entre 1769 e 1779, nove engenhos de açúcar e duas engenhocas, a produção agrícola eleva-se a 800 sacos de farinha, 140 de feijão, 145 de milho e 390 de arroz. Durante muito tempo, as culturas da freguesia de São João de Meriti, mantidas pelo esforço físico do negro escravizado, rende verdadeiras fortunas aos senhores da terra.
A partir de 15 de janeiro de 1833, sendo o povoado de Iguaçu (atual Nova Iguaçu) elevado à categoria de Vila e sede de Município, a freguesia de São João Batista de Meriti passa a integrar sua jurisdição.
Em meados do século XIX, atinge o seu mais alto ponto de desenvolvimento, mas, a partir desse período, observe-se declínio social e econômico. A devastação das matas e conseqüente obstrução dos cursos fluviais e seu extravasamento favorecem a formação de alagados, a propagação da malária e o abandono das terras assoladas.
Com a inauguração, em 1886, do trecho da linha férrea que ligou a cidade do Rio de Janeiro à Estação de Meriti (atual sede municipal de Duque de Caxias), situada em terras que pertenciam à então freguesia de São João de Meriti, muito sofre a povoação, sede da freguesia. Os moradores vão aos poucos abandonando a terra e fixando-se em torno da estação, em busca da facilidade de transporte pela estrada de ferro.
O reerguimento ocorre por volta de 1898, ao ser a região cortada pelos trilhos da Linha Auxiliar, que trouxeram consigo novas possibilidades de progresso. Outros fatores de desenvolvimento para a localidade, anos mais tarde, resultaram do saneamento da Baixada Fluminense e da construção da rodovia Rio-Petrópolis.
Hoje, São João de Meriti é um dos núcleos mais densamente povoados do Brasil, cortado pela Rodovia Presidente Dutra, que põe o Município em fácil comunicação com os dois maiores centros econômicos do País - Rio de Janeiro e São Paulo.
Fonte: IBGE