Nova Iguaçu | 03 de julho de 2010 - 19:40
História
Origem do nome
A Vila de Maxambomba recebeu oficialmente o nome de Nova Iguassú através da Lei nº 1.331, de 9 de novembro de 1916, de autoria do deputado estadual Manuel Reis. A grafia do nome da cidade só mudou para Nova Iguaçu tempos depois, após reformas ortográficas da língua portuguesa.
História
Após a divisão do Brasil em capitanias hereditárias, as terras que hoje constituem o município de Nova Iguaçu ficaram por muito tempo relegadas a completo abandono. Foi depois de 1566 que se registrou na região a existência de sesmarias, as quais, com o correr dos anos, se foram modificando e concorrendo, desse modo, para a gradativa colonização dessa zona da Baixada Fluminense, em torno dos rios, especialmente do Iguaçu. Com o aumento da população, surgiram várias freguesias, destacando-se a de Nossa Senhora da Piedade de Iguaçu, também conhecida como Nossa Senhora da Piedade do Caminho Velho, cuja criação data de 1719.
A prosperidade agrícola da região vem dos tempos em que foram concedidas as primeiras sesmarias. Os cursos fluviais existentes, não só fertilizavam as terras, como também serviam de via de comunicação com a cidade do Rio de Janeiro, para onde se escoava a produção. Cultivavam-se extensas áreas, que produziam quantidades consideráveis de arroz, feijão, mandioca e principalmente cana-de-açúcar. O café, cuja cultura se tentou introduzir na região, não deu os resultados esperados, o que redundou no abandono do plantio.
Situada à margem do rio Iguaçu, a sede da vila prosperou bastante, chegou a tornar-se um dos empórios da cidade do Rio de Janeiro, fazendo chegar seus produtos por via fluvial ou terrestre. O progresso da região levou o Governo a conceder-lhe autonomia, efetivada por Decreto de 15 de janeiro de 1833. A Vila instalou-se a 27 de julho do mesmo ano.
A decadência, que se verificou a partir da segunda metade do século XIX, na localidade de Iguaçu, decorreu, paradoxalmente, das inovações progressistas introduzidas no território fluminense. As cidades, vilas, povoações surgem da noite para o dia ao longo das estradas, enquanto localidades antiquíssimas desaparecem rapidamente.
Tão logo se iniciou o tráfego da Estrada de Ferro D. Pedro II, atual Central do Brasil, verificou-se o abandono da via fluvial, que determinou o desvio da zona da influência comercial e agrícola para as bordas orientais do Município.
Entre as localidades que surgiram à margem da via férrea, tomou rápido impulso a denominada Maxambomba, para onde, a 1º de maio de 1891, se transferiu a sede do Município.
Ainda no mesmo ano, a 1891 de junho, o Decreto n.º 263 elevava a vila à categoria de cidade. Somente a 9 de novembro de 1916 foi o topônimo da mesma mudado para Nova Iguaçu.
Com a realização das grandes obras de saneamento na Baixada Fluminense, o Município voltou a progredir. Para esse ressurgimento, muito contribuíram as facilidades de comunicação com a Guanabara, dando rápido escoamento aos produtos agrícolas e valorizando extraordinariamente suas terras cultiváveis.
Fonte: IBGE
A Vila de Maxambomba recebeu oficialmente o nome de Nova Iguassú através da Lei nº 1.331, de 9 de novembro de 1916, de autoria do deputado estadual Manuel Reis. A grafia do nome da cidade só mudou para Nova Iguaçu tempos depois, após reformas ortográficas da língua portuguesa.
História
Após a divisão do Brasil em capitanias hereditárias, as terras que hoje constituem o município de Nova Iguaçu ficaram por muito tempo relegadas a completo abandono. Foi depois de 1566 que se registrou na região a existência de sesmarias, as quais, com o correr dos anos, se foram modificando e concorrendo, desse modo, para a gradativa colonização dessa zona da Baixada Fluminense, em torno dos rios, especialmente do Iguaçu. Com o aumento da população, surgiram várias freguesias, destacando-se a de Nossa Senhora da Piedade de Iguaçu, também conhecida como Nossa Senhora da Piedade do Caminho Velho, cuja criação data de 1719.
A prosperidade agrícola da região vem dos tempos em que foram concedidas as primeiras sesmarias. Os cursos fluviais existentes, não só fertilizavam as terras, como também serviam de via de comunicação com a cidade do Rio de Janeiro, para onde se escoava a produção. Cultivavam-se extensas áreas, que produziam quantidades consideráveis de arroz, feijão, mandioca e principalmente cana-de-açúcar. O café, cuja cultura se tentou introduzir na região, não deu os resultados esperados, o que redundou no abandono do plantio.
Situada à margem do rio Iguaçu, a sede da vila prosperou bastante, chegou a tornar-se um dos empórios da cidade do Rio de Janeiro, fazendo chegar seus produtos por via fluvial ou terrestre. O progresso da região levou o Governo a conceder-lhe autonomia, efetivada por Decreto de 15 de janeiro de 1833. A Vila instalou-se a 27 de julho do mesmo ano.
A decadência, que se verificou a partir da segunda metade do século XIX, na localidade de Iguaçu, decorreu, paradoxalmente, das inovações progressistas introduzidas no território fluminense. As cidades, vilas, povoações surgem da noite para o dia ao longo das estradas, enquanto localidades antiquíssimas desaparecem rapidamente.
Tão logo se iniciou o tráfego da Estrada de Ferro D. Pedro II, atual Central do Brasil, verificou-se o abandono da via fluvial, que determinou o desvio da zona da influência comercial e agrícola para as bordas orientais do Município.
Entre as localidades que surgiram à margem da via férrea, tomou rápido impulso a denominada Maxambomba, para onde, a 1º de maio de 1891, se transferiu a sede do Município.
Ainda no mesmo ano, a 1891 de junho, o Decreto n.º 263 elevava a vila à categoria de cidade. Somente a 9 de novembro de 1916 foi o topônimo da mesma mudado para Nova Iguaçu.
Com a realização das grandes obras de saneamento na Baixada Fluminense, o Município voltou a progredir. Para esse ressurgimento, muito contribuíram as facilidades de comunicação com a Guanabara, dando rápido escoamento aos produtos agrícolas e valorizando extraordinariamente suas terras cultiváveis.
Fonte: IBGE