Procon-RJ descarta mais de 360kg de alimentos impróprios em Mesquita
Após receber denúncias de consumidores de Mesquita, o Procon Estadual do Rio de Janeiro realizou ação de fiscalização em mercados, instaladoras de GNV, bancos e agência dos Correios no município da Baixada Fluminense. Os agentes encontraram alimentos podres, fezes de rato e ainda veneno para roedores e insetos onde os alimentos eram armazenados em supermercado. As instaladoras de gás não tinham autorização para prestar o serviço e em alguns bancos, os agentes identificaram longas filas com cerca de 100 pessoas e aglomerações. Sete dos oito locais fiscalizados foram autuados.
O Mercado Pirulito foi interditado, já que os fiscais encontraram alimentos vencidos, podres, mal armazenados, além de fezes de ratos e sujeira. Identificaram ainda veneno para ratos, moscas e baratas onde os produtos eram estocados. Ao todo 368 kg de alimentos foram descartados por estarem mal armazenados e sem especificação ou por terem a validade expirada. Dentre os produtos desprezados, estavam carnes diversas, frios, salsichas, massas e bolos.
“Participei da operação e poucas vezes vi um supermercado em condições tão deploráveis como esta. Vender alimentos podres, num ambiente tão sujo, com veneno espalhado, é inaceitável. No momento da ação, fiz uma chamada de vídeo com o presidente da autarquia, Cássio Coelho, e imediatamente ele aprovou a interdição total do mercado”, afirmou Elisa Freitas, diretora de fiscalização.
Nas instaladoras de gás Bello GNV e Nova GNV, os agentes identificaram que os estabelecimentos não possuíam o certificado de registro de instalador (CRI) emitido pelo Inmetro. Sem o documento o local não é autorizado a realizar instalação e manutenção de GNV. Além disso, elas não tinham extintores de incêndio, colocando em risco a vida dos funcionários e dos consumidores. Ambos foram interditados.
“A nossa intenção não é interditar definitivamente fornecedores, mas garantir a adequação principalmente em relação às normas sanitárias de quem trabalha com alimentos. Cumprindo as exigências determinadas pelo Procon-RJ, o estabelecimento poderá e deve ser desinterditado”, ressaltou o presidente da autarquia, Cássio Coelho.
Havia aglomeração e desorganização nas filas externas dos bancos Itaú e Caixa Econômica. No primeiro, o tempo médio de espera na fila era de uma hora. Já no outro, consumidores que chegaram na agência às 6h relataram que às 12h30 ainda não tinham sido atendidos. Apenas no Banco do Brasil o tempo de espera estava dentro do aceitável.
No Supermarket, os problemas encontrados foram estruturais tais como ferrugem, ralos sem tela de proteção, pisos quebrados e lixeiras abertas. Já na agência dos Correios, os fiscais não encontraram irregularidades, sendo o único estabelecimento que não foi autuado.