Belford Roxo comemora 27 anos de emancipação
Para comemorar os 27 anos da emancipação político-administrativa da cidade, a Prefeitura de Belford Roxo, está preparando uma programação para esta segunda (03/04), com homenagem aos emancipadores e uma missa que acontecerá na igreja padroeira do município.
Ao completar mais um aniversário político-administrativa do município, o prefeito Wagner Carneiro, o Waguinho, diz que um novo tempo está sendo construído para a população de Belford Roxo. “Encontramos a cidade abandonada e estamos trabalhando para devolver aos Belforroxenses, a dignidade e a confiança. Essa gente é muito guerreira e merece o melhor”, afirmou.
O evento começará às 9h, na Casa da Cultura, Avenida Bob Kennedy, s/n, bairro Nova Piam, com homenagens feitas aos emancipadores da cidade, café da manhã, música ao vivo, entrega de diplomas e apresentação de vídeos com depoimentos de emancipadores. Às 19h, acontece a Missa em Ação de Graça na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Rua Padre José Beste, s/n, Centro, que será celebrada pelo padre Geraldo Magalhães.
Segundo dados do IBGE, em uma pesquisa feita em2016, apopulação estimada de Belford Roxo é de 494.141 e sua área de unidade territorial é de 77,815 km², segundo a pesquisa de 2015. O município faz limite com Nova Iguaçu, Mesquita, São João de Meriti e Duque de Caxias e está em sua sétima gestão tendo a frente o prefeito Wagner Carneiro, o Waguinho.
Origem da cidade
O engenheiro Raimundo Teixeira Belford Roxo que junto ao também engenheiro Paulo de Frontin colaboraram no chamado “Milagre das águas”. Durante uma estiagem no verão que devastou a Baixada Fluminense, em 1888, os engenheiros se comprometeram a recolher 15 milhões de litros de água para a Corte em seis dias. Um ano depois da façanha, morre Raimundo Teixeira Belford Roxo, que doou o seu nome à velha Fazenda do Brejo. Mais tarde, tornando-se Belford Roxo, tudo isso no século XVII.
Uma curiosidade do município é a famosa estátua da Praça Eliaquim Batista, que foi trazida a Belford Roxo para marcar o início da água potável, fazendo referência ao “Milagre das Águas”, que simboliza a musa grega Euterpe: A Deusa das Águas. Com o passar dos anos, a oxidação do ferro transformou a escultura em “mulata” que para o povo ficou conhecida como “Bica da Mulata”.