Proximidade da menopausa requer mais cuidados com os olhos
A menopausa é uma nova fase na vida da mulher, que coincide, em geral, com o amadurecimento pessoal e profissional e menos pressões diárias, como a criação dos filhos, por exemplo. No entanto, as mulheres precisam estar mais atentas à saúde, que requer alguns cuidados extras nesse estágio, devido às alterações hormonais. Ondas de calor, insônia, mudanças de humor e diminuição da libido são alguns dos sintomas já esperados para o período, mas existem outros que também merecem atenção. Entre eles estão problemas oculares, como a síndrome do olho seco, catarata e glaucoma, que podem surgir ou ser agravados durante essa fase.
Durante o climatério, que se inicia normalmente a partir dos 40 anos e pode durar até um ano após a menopausa (última menstruação), a mulher pode desenvolver a síndrome do olho seco. Os sintomas incluem visão nebulosa, sensibilidade extrema à luz e coceira nos olhos. Neste período, devido às mudanças hormonais, existe uma alteração do filme lacrimal, que pode ser aliviado com a prescrição adequada de colírios para olho seco, que devem ser receitados após exames realizados pelo oftalmologista.
Fazer pausas após esforços visuais, como ao usar o computador, ler ou assistir TV, e evitar ambientes muito iluminados também são medidas aconselhadas a quem sofre desta síndrome.
A reposição hormonal também pode ser um fator de risco para o problema. Alguns estudos demonstram que mulheres que fazem reposição hormonal têm mais chances de desenvolver a síndrome do olho seco, por isso, é importante que a mulher comunique esse dado ao oftalmologista no momento da consulta.
Outro motivo para que as mulheres procurem um oftalmologista quando se aproximam da menopausa, é que essa fase, geralmente, coincide com a "vista cansada", a presbiopia (dificuldade de foco para perto), sendo necessária a prescrição de lentes corretivas.
Já as mulheres que passam por uma menopausa precoce, antes dos 40 anos, devem se preocupar ainda mais com a saúde ocular, já que, de acordo com especialistas, quanto mais cedo a mulher chega ao final de sua vida reprodutiva, mais chances ela tem de possuir doenças de vista. Segundo estudos, as que passam pelo climatério antes dos 45 têm 30% de risco a mais de desenvolver catarata.
É importante lembrar ainda que a partir dos 35 anos a incidência do glaucoma aumenta. Mulheres hipertensas ou diabéticas e que têm histórico de glaucoma, hipertensão ocular e/ou cegueira na família, devem procurar o oftalmologista sempre que possível.
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