Light derruba lei da prefeitura de Nilópolis que impedia instalação de chip
A empresa Light recorreu na justiça e conseguiu suspender a Lei Municipal 6.448/2014, de 18 de setembro de 2014, criada pelo prefeito de Nilópolis, Alessandro Calazans, com o apoio da Câmara Municipal. A determinação proibia a instalação de medidores eletrônicos em locais externos à residência dos consumidores e exigia que a empresa retirasse os medidores eletrônicos instalados nos postes da cidade em um prazo de 60 dias.
O processo nº 0018156-35.2014.8.19.0036 cita que a Prefeitura de Nilópolis tem 15 dias para apresentar a defesa e recorrer da ação. O prefeito de Nilópolis, Alessandro Calazans, afirmou que vai recorrer à liminar visto que considera abusiva a instalação dos aparelhos na cidade, já que, de acordo com ele, foi comprovado um aumento absurdo nas contas dos moradores que tem o chip da Light instalado em suas residências.
“Desde que lancei minha candidatura para prefeito, falei que iria lutar para a retirada dos chips da Light dos bairros Paiol, Cabuís e Olinda. Assim que assumi a prefeitura em 2013, entrei com um processo para impedir as instalações. Infelizmente a Light recorreu e suspendeu a nossa Lei Municipal. Vou agir e recorrer da ação”, frisou Calazans.
Os medidores eletrônicos, popularmente conhecidos como “Chip da Light”, começaram a ser instalados nos bairros Paiol, Cabuís e Olinda em 2012 na gestão do então prefeito Sérgio Sessim. Apelidado na época de “Maldito Chip”, houve rumores na cidade de que a instalação havia sido liberada mediante ao patrocínio da Concessionária de Energia para a festa de aniversário da cidade.
Calazans ressaltou que, antes das eleições, a empresa intensificou a instalação dos medidores eletrônicos nos bairros Paiol, Cabuís e Olinda, mesmo com a Lei Municipal vigorando.
“Fiz a apreensão de dois caminhões da Light que estavam instalando os medidores eletrônicos no bairro de Olinda. Não entendi o porquê da ação já que nós criamos a Lei Municipal que impedia a instalação e ela ainda estava em vigor”, destacou Calazans.
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