Sena em Cena | 28 de fevereiro de 2017 - 21:53
MATURIDADE KID
Crianças pequenas; pequenas mesmo, têm emoções exatas. Riem de alegria, ternura, satisfação e graça. Choram de medo, raiva, nervosismo, tristeza e dor. Emoções boas, o riso. Emoções ruins, o choro.
Essas crianças pequenas que se desmancham em lágrimas comportadas, nos programas de tevê, nas mais diversas apresentações ao vivo para grandes plateias e outros momentos onde são pequenas estrelas, alegando estarem emocionadas pela grande alegria, só copiam expressões adultas. Na maioria das vezes, elas chegam aos locais, (in)devidamente orientadas, de algum modo, a se comportarem como crianças sábias; centradas; adultinhas. Por isso discursam, desfiam vocabulários incompatíveis com suas idades, forjam expressões altaneiras, ainda que simpáticas, e arrancam suspiros, também lágrimas, da produção e a plateia.
Aprecio criança de fato criança. Inteligente, mas criança. Estudiosa, mesmo assim criança. Talentosa, talvez focada em algum projeto, mas de qualquer modo, e sempre, criança. Que fala e se veste como criança... brinca e fica de mal... tem sonhos, fantasias, pesadelos e medos de criança. Sem afetamentos e ares de maturidade kid, vocabulário empolado, sabedorias impróprias ao seu saber, especialmente por serem sabedorias forçadas; precoces. Crianças adultas são crianças adulteradas.
Sábio, mesmo, é preservarmos nossos filhos pequenos. Não forçarmos a natureza infantil, sob pena de forjarmos indivíduos sonsos, hipócritas e superficiais. Adultos intolerantes, sisudos e chatos ou meninos e meninas temporões, fora de hora e contexto... igualmente chatos.
Tenhamos em mente que, seja como for, os adultinhos forçados de hoje são as criançonas inchadas e vazias de amanhã.
Essas crianças pequenas que se desmancham em lágrimas comportadas, nos programas de tevê, nas mais diversas apresentações ao vivo para grandes plateias e outros momentos onde são pequenas estrelas, alegando estarem emocionadas pela grande alegria, só copiam expressões adultas. Na maioria das vezes, elas chegam aos locais, (in)devidamente orientadas, de algum modo, a se comportarem como crianças sábias; centradas; adultinhas. Por isso discursam, desfiam vocabulários incompatíveis com suas idades, forjam expressões altaneiras, ainda que simpáticas, e arrancam suspiros, também lágrimas, da produção e a plateia.
Aprecio criança de fato criança. Inteligente, mas criança. Estudiosa, mesmo assim criança. Talentosa, talvez focada em algum projeto, mas de qualquer modo, e sempre, criança. Que fala e se veste como criança... brinca e fica de mal... tem sonhos, fantasias, pesadelos e medos de criança. Sem afetamentos e ares de maturidade kid, vocabulário empolado, sabedorias impróprias ao seu saber, especialmente por serem sabedorias forçadas; precoces. Crianças adultas são crianças adulteradas.
Sábio, mesmo, é preservarmos nossos filhos pequenos. Não forçarmos a natureza infantil, sob pena de forjarmos indivíduos sonsos, hipócritas e superficiais. Adultos intolerantes, sisudos e chatos ou meninos e meninas temporões, fora de hora e contexto... igualmente chatos.
Tenhamos em mente que, seja como for, os adultinhos forçados de hoje são as criançonas inchadas e vazias de amanhã.
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