Sena em Cena | 27 de agosto de 2017 - 17:02
À PROCURA DE GENTE
Quando me declaro alguém simples, não me refiro a minha condição socioeconômica, minha cultura ou meu nível intelectual. Sou simples, por ser descomplicado. Por não emaranhar o que sou. Prezo pelo ir ou não ir; acolher ou renegar; ser ou não ser... pelo sim ou não.
Além do mais, quem lida comigo sempre lida com a mesma pessoa. Tenho bons e maus dias, mas o meu tratamento para cada indivíduo é sempre o mesmo, a menos que algo relacionado especificamente a ele promova mudança permanente, quiçá definitiva de tratamento. Não trato bem hoje, amanhã mal, depois de amanhã com frieza e no dia seguinte com aconchego e calor.
É por isso que não tenho paciência para pessoas complicadas. A essas pessoas, depois de conhecê-las como posso, trato sempre com distância. Umas, até de forma educada, e outras a grosso modo, por serem ainda mais escravas de seus comportamentos vertiginosamente variáveis, ao ponto extremo de nunca se deixarem saber. De me deixarem confuso sobre como lidar para não deixá-las ora tristes, ora melindradas, raivosas, acuadas, sensíveis ou totalmente o contrário disso tudo.
Hoje mais do que nunca, evito qualquer ser que me desafie a decodificá-lo. Pensar se chego ou não chego, se digo ou não digo, faço ou não faço. Não quero mais preparar tanto terreno para manter essas relações instáveis, nas quais preciso dançar conforme as mais inusitadas músicas de quem o tempo todo muda o tom.
Quero gente simples. Transparente. Que facilite o trato... não exija ser pesquisada. Não tenha mapa nem manual intrincado de se ler. Para quem mais parece um complexo penitenciário em estado contínuo de alerta, não acho mais o que dar de mim.
Além do mais, quem lida comigo sempre lida com a mesma pessoa. Tenho bons e maus dias, mas o meu tratamento para cada indivíduo é sempre o mesmo, a menos que algo relacionado especificamente a ele promova mudança permanente, quiçá definitiva de tratamento. Não trato bem hoje, amanhã mal, depois de amanhã com frieza e no dia seguinte com aconchego e calor.
É por isso que não tenho paciência para pessoas complicadas. A essas pessoas, depois de conhecê-las como posso, trato sempre com distância. Umas, até de forma educada, e outras a grosso modo, por serem ainda mais escravas de seus comportamentos vertiginosamente variáveis, ao ponto extremo de nunca se deixarem saber. De me deixarem confuso sobre como lidar para não deixá-las ora tristes, ora melindradas, raivosas, acuadas, sensíveis ou totalmente o contrário disso tudo.
Hoje mais do que nunca, evito qualquer ser que me desafie a decodificá-lo. Pensar se chego ou não chego, se digo ou não digo, faço ou não faço. Não quero mais preparar tanto terreno para manter essas relações instáveis, nas quais preciso dançar conforme as mais inusitadas músicas de quem o tempo todo muda o tom.
Quero gente simples. Transparente. Que facilite o trato... não exija ser pesquisada. Não tenha mapa nem manual intrincado de se ler. Para quem mais parece um complexo penitenciário em estado contínuo de alerta, não acho mais o que dar de mim.
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